De repente me deu aquela vontade incontrolavel de escrever aqui... Dessas que vem carregadas de emocao, de sentimento, cheias de vontade de cuspir algo que estava atravessado na garganta.
Uma sopa de letrinhas que tomei mas nao mastiguei bem e logo me engasguei. A pior letra foi a A, de ansiedade. Essa ficou travada e nao deixou nenhuma outra passar. E foi entao que decidi cuspi-la aqui!
AAAAAAAAAAAAAAAAAA..... de Amor.
sábado, 11 de abril de 2020
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Confere o novo blog!
Enquanto não volto pra cá, me dedico a um novo blog. Sigo ouvindo o sonido del mar mas agora de óculos amarelos.
https://www.aviagemdosoculosamarelos.com/ - Nao esta mais ativo! Alguns videos voce pode conferir no Youtube de A Viagem dos oculos Amarelos:
https://www.youtube.com/channel/UCcqAyP45r6nm8TAQCjG0SPQ/videos
Confere lá e ah! Faz seu comentário, né! Please!
Um dia volto pra cá.... hehehehe..sempre volto!
https://www.aviagemdosoculosamarelos.com/ - Nao esta mais ativo! Alguns videos voce pode conferir no Youtube de A Viagem dos oculos Amarelos:
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Confere lá e ah! Faz seu comentário, né! Please!
Um dia volto pra cá.... hehehehe..sempre volto!
segunda-feira, 16 de março de 2015
Do colorido da tela pro PB da realidade
Tão perto, mas tão longe.
Tão perto de onde sempre quis
estar. Isso assusta. Algo que sempre pareceu distante, lá dentro de uma tela,
em uma terra do outro lado do oceano, ou dentro dele, agora estava ali, ao meu lado.
Ele me
elogiava e me colocava em um patamar semelhante ao dele. Não podia ser
verdade.
Fotos de lugares e experiências incríveis que sempre fizeram parte dos
meus sonhos, mas nunca passaram disso... Agora quem conduzia meus sonhos,
estava ali, ao meu lado, me mostrando esses sonhos, coloridos, ao vivo, querendo
pegar na minha mão e me levar.
Tudo intenso demais, perigoso demais.
Você já tem uma história de vida construída, eu querendo
construir a minha.
Você querendo sossegar, eu querendo partir.
Você querendo
estabilizar, eu querendo sonhar colorido com uma família que nem existe ainda.
Tempos, times diferentes... Ah, se tivéssemos nos conhecido há 10 anos... Não, dez anos, não..
Nossos times também seriam diferentes. Talvez eu ainda com medo de
partir e você mais lá que cá.
Não sei explicar. Há quem escreva músicas, eu escrevo textos.
Não queira entender. Você passou do colorido da telinha, pro branco e
preto da minha vida. Hoje mais preto do que branco. Não consigo enxergar onde
tudo isso pode dar... Vejo breu, isso me assusta. Não quero mais me machucar.
Aprendi a evitar o que pode me ferrar.
domingo, 7 de dezembro de 2014
O novo de novo
E a terra foi vista! Depois de uma longa viagem, seus pés pisaram em terra firme. Era um porto seguro. Um porto protegido.
E pela primeira vez depois de tanto tempo, ela sentia uma paz interior. Pela primeira vez depois de anos, ela deixou de viver em stand by. E os dias foram vividos intensamente e as noite também.
Mas tinha algo que a acompanhava e parecia não ser muito positivo. De vez em quando ele se aproximava, acelerava seus batimentos cardíacos, fazia surgir um turbilhão de pensamentos ao mesmo tempo. Ela ficava em dúvida, recuava, anestesiava-se. Essa era a forma dela se proteger do medo. Anulava sua vontades, ficava fria, acabava jogando com a ausência e a presença. Sentia-se vazia, sem verdade.
Um dia ela decidiu parar. Decidiu deixar ele vir de vez para ver o que acontecia. E o ar faltou, ela insistiu. E os batimentos aceleraram, ela insistiu. E os pensamentos ficaram confusos, ela focou e insistiu. E então passou.... Passou como uma chuva de verão passa, vem, arrasa, mas passa. E o dia ficou mais ensolarado, e o luar mais iluminado. E as portas se abriram, e a vida fluiu. E as respostas que ela tanto aguardava, de tanto ela insistir, vieram.
Ela vibrou naquela frequência e o mundo girou! Girou 180 graus e trouxe o novo. Ela sabia que teria ainda que lutar para manter-se assim. Viva, inteira, verdadeira. E só assim traria sempre o novo de novo, e de novo, e de novo.
sexta-feira, 7 de março de 2014
Jump...
Ela nunca teve peito... Ao menos metaforicamente. Deixar
tudo de lado, mudanças bruscas, nunca fizeram parte de seu dia a dia.
Um dia ela decidiu dar uma reviravolta. Jogou tudo pro alto.
Sim, teve um motivo. Seguir um grande amor. Mas esse amor nunca a ouvia... Ela
não entendia o porque.. Tentava a qualquer custo ser escutada mas as palavras se
perdiam no ar... Decidiu ir ao fundo do que a vida lhe proporcionara até então.
Mudou.
Tudo isso serviu como um trampolim para uma mudança. Mas por
mais que tenha tido uma muleta, a mudança aconteceu em seu interior e ela nunca
mais foi a mesma.
Nunca mais ela quis ter um dia igual ao outro. Ela aprendeu
a viver. Aprendeu a aceitar a mudança.
Cada pessoa tem uma função em nossas vidas, essa foi a
função do dito cujo. E os dias amanheceram mais coloridos e as noites
terminaram mais iluminadas pelas estrelas. E o mundo ficou maior. A vontade de
viajar, de conhecer pessoas finalmente floriu.
E o que a psicóloga falava há três anos, aconteceu. Aquilo
que ela acreditava ser coisa do inconsciente, veio à tona. E ela nunca mais foi
a mesma. O objetivo passou a ser a vida,
o viver, principalmente o desconhecido.
E dali ela partiu... Colocou a mala nas costa e se foi.
Sabia que algo a chamava para aquele lugar, simplesmente partiu.
Ouviu de todos que seria mais uma loucura, que era hora de
se assentar, de ter uma vida normal. Mas o que era essa vida normal? Ter um emprego regular, conta no banco,
apartamento alugado, viagem aos finais de semana??? Ela queria mais, queria
verdadeiramente viver e isso implicava em se entregar para os dias, sem saber
como seria o amanhã.
Chegou. Não conhecia ninguém. era noite. Parou no primeiro
hostel que viu. A língua era íntima, um acento conhecido desde berço pela
origem do pai. Se sentiu em casa. Um sentimento de "estou no lugar
certo" tomou conta de seus pensamentos. Adormeceu sem pensar em
nada...entregando-se ao cansaço.
O dia amanhecia. A porta soou...Alguém batia.
Era o dono da pensão. O café estava servido e o serviço de limpeza já começaria. Um convite para "vazar".
Primeira parada a catedral da cidade, precisava entrar em
contato consigo mesma. Não que acreditasse que um templo era necessário para
isso, mas o efeito placebo sempre ajudou e então, porque não usá-lo?
Sentou, ajoelhou, rezou..chorou... Saiu aliviada.
Continuou a caminhada sem rumo. Na verdade o rumo era seu
interior, queria se encontrar. Só não sabia ainda qual caminho tomar.
Foi então que encontrou uma senhora sentada à beira da
fonte. Era idosa. Deveria ter uns setenta e poucos anos... falava sozinha.
Aproximou-se, sentou, olhou a água que caia..... E então a
senhora comentou....
Tenho um recado.... Hummm??
Um recado das águas.... Siga o fluxo e não reme contra a maré.
Ãh!? ok...
Dia seguinte, partiu daquele pueblo.
A cidade seguinte era toda em volta de um rio. Tomou a
gôndola e se deixou levar.
A cada remada do gondoleiro, ela dava um palpite..E foi então
que se lembrou do conselho da senhora e calou-se.
A Gôndola a levou a
uma torre. A Torre tinha um sino. Ela quis tocá-lo e assim o fez.
Dum...dum...dum...dum
A Vila inteira apareceu e esperou um discurso... Era tradição
na região o sino tocar para alguma autoridade falar.
Ela olhou o povo.... Olhou para si... e calou-se. E então o
povo a aplaudiu... jamais tinha tido a oportunidade de se pronunciar assim e
calou-se.
Aplaudiam pelo silêncio. E então ela entendeu....Aquele povo
queria ser notado... queria ser ouvido. Só o silêncio permitia isso.
E a senhorita foi coroada princesa pelo silêncio que propiciou ao povo. E a partir daquele momento
ela sempre foi ouvida....
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